domingo, 28 de março de 2021

Nove municípios se unem para fortalecer agricultura familiar e agroecologia no Pajeú

 

Prefeitos, vereadores e secretários de nove municípios do Sertão do Pajeú se reúnem nesta quarta-feira (17), das das 14h às 16h  no primeiro encontro ‘Agroecologia nos Municípios’, para dialogar sobre políticas públicas e programas que contribuem para desenvolvimento e fortalecimento da agroecologia e da agricultura familiar nessa região do estado de Pernambuco.

O encontro, em formato virtual, vai reunir autoridades dos municípios de Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Flores, Iguaracy, Ingazeira, Quixaba, São José do Egito, Serra Talhada e Tabira, além de representantes de movimentos do campo e da cidade.

Promovido pela Rede Pajeu de Agroecologia, o encontro contará também com a participação de Alexandre Henrique, representante da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) e Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Cicera Nunes, presidenta da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE), Adilson Viana, da Rede Pajeú de Agroecologia e assessor técnico de Diaconia, sob e mediação de Apolônia Gomes, da Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú

“Esperamos ampliar o ambiente favorável à agricultura familiar e à agroecologia do Sertão do Pajeú, articulando órgãos de governo e os movimentos do campo e da cidade em torno da produção sustentável de alimentos saudáveis para a população da região”, diz a medidora do encontro.

Fonte: https://blogdofinfa.com.br/2021/02/nove-municipios-se-unem-para-fortalecer-agricultura-familiar-e-agroecologia-no-pajeu.html

Agricultura familiar do Pajeú inicia semana beneficiando algodão orgânico finalizando a safra 2020 17/09/2020

 




As práticas de beneficiamento da produção do algodão orgânico nos sistemas agroalimentares, safra 2020, no Pajeú pernambucano, tiveram início na semana passada e continuam no decorrer dessa semana já objetivando entregar a produção para a empresa compradora que exportará o produto para Catalão, na Espanha.

Conforme o presidente da Associação Agroecológica de Certificação Participativa do Pajeú e diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serra Talhada, Claudevan José dos Santos, o clima é de otimismo por parte de entidades e famílias agricultoras que estimam uma produção de cerca de 11 toneladas de algodão em rama o que poderá apresentar cerca de 06 a 07 toneladas do produto em pluma.

“Estamos aqui na penúltima parte do processo do algodão agroecológico, estamos na parte do beneficiamento a todo o vapor aqui no Pajeú e depois disso a gente vai fazer a tabela de rastreamento desses fardos pra ser exportado lá para o Catalão”, explica acrescentando que o produto estará sendo exportado durante a primeira quinzena de outubro próximo.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

sábado, 1 de agosto de 2020

PAA está com chamadas públicas em Pernambuco

Agricultura Familiar

Unidades do Exército em Recife e São Bento do Una estão investindo em alimentos da agricultura familiar
Publicado em 19/07/2019 
Foto: Arquivo

Brasília/DF – Produtores de Pernambuco têm oportunidade de negociar seus cultivos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Pela modalidade Compra Institucional, o Exército investirá mais de R$ 506 mil em alimentos da agricultura familiar. Vale lembrar que trabalhadores de todo o País, inscritos no PAA, podem enviar suas propostas.

A 10ª Companhia de Engenharia de Combate de São Bento do Una comprará R$ 149.286,85 em produtos como frutas, legumes, queijo, rapadura e doce de leite. Também podem fornecer suas produções silvicultores, aquicultores, extrativistas, entre outros. O prazo para envio de propostas da chamada pública de São Bento do Una acaba dia 31 de julho.

É importante ressaltar que, ao serem entregues, os gêneros alimentícios terão sua qualidade analisada. Caso não estejam em perfeitas condições de consumo, segundo avaliação do responsável pelo recebimento, os produtos serão devolvidos e o fornecedor deverá substituí-los.

Em Recife, mais investimentos ao PAA. O 14° Batalhão Logístico do Exército injetará R$ 356.927,43 em aquisições da agricultura familiar. Entre os produtos, estão batata doce, feijão verde, manga rosa, manga formosa, mel de abelha, queijo manteiga, entre outras variedades. As propostas devem ser encaminhadas até 28 de julho.

A coordenadora de Compra Institucional da Secretaria de Inclusão Social e Produtiva Rural do Ministério da Cidadania, Viviane Albuquerque, explica a importância do investimento das unidades militares pernambucanas para o mercado. “Para a gente é importante, principalmente, pela abertura de mais mercado na região Nordeste. Até agora, no ano de 2019, é a região que menos abriu mercado para os alimentos da agricultura familiar – apenas em torno de 4% do valor total de chamadas públicas”, destacou.

Saiba mais
O agricultor pode vender até o limite de R$ 20 mil, por ano, para cada órgão comprador. Já para as cooperativas ou associações, o teto é de R$ 6 milhões por ano. O PAA Compra Institucional permite que a administração pública federal, estadual e municipal possa obter, com recursos próprios, produtos da agricultura familiar com dispensa de licitação. Os editais para compras institucionais estão disponíveis no site www.comprasagriculturafamiliar.gov.br.

Fonte: http://mds.gov.br/area-de-imprensa/noticias/2019/julho/paa-esta-com-chamadas-publicas-em-pernambuco

Auxílio para agricultores familiares é aprovado na Câmara e vai ao Senado


Brasil de Fato
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (20) o projeto de lei para socorrer agricultores familiares enquanto perdurar a crise da covid-19.
A proposta prevê pagamento de R$ 3 mil, em parcela única, para agricultores que não tenham recebido o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso em abril. Para mulheres agriculturas chefes de família, o valor é de R$ 6 mil, também em uma só parcela.
Além do auxílio, o PL garante a criação de um plano de ajuda financeira a agricultores familiares que implantarem projetos elaborados por Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Assim, permite-se a construção de cisternas ou outras tecnologias de acesso à água para consumo humano e a produção de alimentos por famílias atingidas pela seca.
Também estão contempladas no texto políticas de renegociação de dívidas, como a prorrogação por um ano de parcelas vencidas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e de operações de crédito rural, tanto em bancos comuns como por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
O texto também autoriza o Conselho Monetário Nacional a criar linhas de crédito específicas aos agricultores familiares, permitindo manter os níveis de produção e abastecimento alimentar.
O PL 735/2020 de autoria dos deputados Paulo Pimenta (PT/RS) e Enio Verri (PT/PR) foi aprovado na Câmara após intensa pressão dos movimentos sociais. Por semanas, a votação do PL foi adiada.
Um dos principais obstáculos era a posição da equipe econômica do governo Bolsonaro, relutante em liberar mais verbas. Os agricultores familiares, entretanto, não figuram entre os grupos atendidos pelas políticas de auxílio emergencial do governo Bolsonaro.
Apesar de desprotegidos pelo governo, estes agricultores produzem 70% dos alimentos consumido no país. Por isso, a  demora em votar a medida trazia “enorme angústia em virtude do cenário enfrentado pelas populações do campo”, afirmaram movimentos ligados à questão agrária em carta aberta.
Estas organizações – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Movimento Pela Soberania Popular da Mineração (MAM), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) – promoveram nesta segunda (20) um tuitaço com as hashtags #PL735 #PL735contrafome para dar visibilidade ao tema.

A matéria segue agora para análise no Senado Federal. Se aprovada, vai para sanção presidencial.

Orientações de especialistas para plantar abobrinha

A abobrinha apresenta duas importantes espécies, a Cucurbita pepo e a Cucurbirta moschata

Orientações de especialistas para plantar abobrinha

“Classificada como uma hortaliça cucurbitácea, a abobrinha apresenta duas importantes espécies, a Cucurbita pepo, italiana, e a Cucurbirta moschata, brasileira. Ambas são tenras, saborosas e saudáveis, excelentes para o preparo de inúmeros pratos, desde refogados e cremes até saladas e recheios para pizzas”, enfatiza João Tessarioli Neto, engenheiro agrônomo e professor do Curso CPT Horta Caseira - Implantação e Cultivo.

Cultivares


As cultivares de abobrinha italiana, que se destacam são: a Clarita, a Samira e a Mazourka. Já as de origem brasileira, temos a Menina-brasileira, a Vitória e a Sandy. Todas com boa demanda no mercado nacional. Além dessas cultivares, existem outras igualmente importantes, como a Yasmim, a Caserta e a Clarinda (italianas) e a Brasileirinha, a Minipaulista e a Daine (brasileiras). A maioria se desenvolve melhor em regiões com temperaturas entre 20°C a 35°C.

Transplante e espaçamento


Após 20 dias da semeadura, assim que as mudas apresentarem entre 4 e 5 folhas, deve-se proceder ao transplante para local definitivo. O espaçamento para o plantio varia conforme a cultivar de abobrinha. No caso da cultivar italiana Caserta, é recomendado o espaçamento de 0,7 metro por 1 metro, enquanto que para a Clarita é de 1 metro por 1,2 metro. Já para a cultivar Menina-brasileira o espaçamento é de 3 metros por 3 metros.

Adubação e calagem


O pH ideal para plantar abobrinha deve se manter entre 6 e 6,5, o que pode ser corrigido com a calagem. Cerca de 15 dias antes da semeadura, deve-se adubar a cova ou o sulco com 150 gramas de NPK, na proporção 4-14-8, juntamente a um quilo de esterco de curral curtido. Na floração e frutificação, deve ser realizada a adubação de cobertura com 5 gramas de nitrogênio e 25 gramas de sulfato de amônio por cova ou sulco.

Irrigação


Durante a seca, a abobrinha deve ser irrigada regularmente com aproximadamente 8 litros de água por cova ou sulco. Se a planta for jovem, a irrigação deve ser feita com mais frequência e em menor volume de água. Enquanto que a planta adulta pode ser irrigada em maiores intervalos, mas com grande volume de água. A irrigação da abobrinha não deve ser realizada pela manhã. Caso contrário, pode impactar no processo de polinização.

Produção


As cultivares de abobrinha italiana podem ser colhidas assim que atingirem 20 centímetros de comprimento, ou seja, 40 dias após o plantio ou 5 dias após a floração. Já as cultivares de abobrinha brasileira podem ser colhidas quando alcançarem 25 centímetros de comprimento, isto é, 75 dias após o plantio. Geralmente, a produtividade da abobrinha chega a 20 toneladas por hectare cultivado.

Conheça os Cursos CPT:

Horta Caseira - Implantação e Cultivo

Produção de Tomate para Indústria

Cultivo e Uso do Nim

Fonte: Globo Rural - revistagloborural.globo.com

Por Andréa Oliveira.

Cultura da mandioca: aprenda sobre sua importância e como cultivá-la

A cultura da mandioca é de importância fundamental na mesa do brasileiro, além de muito utilizada na indústria e principalmente na alimentação animal

A cultura da mandioca é de importância fundamental na mesa do brasileiro, além de muito utilizada na indústria e principalmente na alimentação animal.

cultura da mandiocaaipim ou macaxeira tem sua origem provável nas regiões centrais do Brasil e já eram cultivadas pelos indígenas muito antes da colonização. Seu uso é extenso:  em primeiro lugar, para a alimentação animal; em segundo, na indústria (onde são produzidos os mais diversos derivados da mandioca) para a alimentação humana, além do seu consumo "in natura". A mandioca é considerada uma cultura de fácil desenvolvimento e condução, sendo amplamente utilizada na agricultura familiar em quase todos os cantos do nosso país.

Somos o segundo maior produtor de mandioca do mundo, em torno de 13% , e temos uma produção anual de cerca de 23 milhões de toneladas por ano, sendo uma das principais culturas do país. Os Estados que mais produzem mandioca são: Pará -18% , Bahia - 17%, Paraná -15%, Rio Grande do Sul - 6%  e Amazonas - 5%. Dentre as regiões maiores produtoras, destacam-se a Nordeste (35%) e a Norte (24%), mas que apresentam baixas produtividades, em torno de 11 ton/ha. Os maiores consumidores do país também são dessas regiões, na forma de farinha de mandioca. Já as maiores produtividades concentram-se nas regiões Sudeste e Sul, com médias que variam entre 17 e 18 ton/ha, destinadas em sua maior parte para a indústria.

As mandiocas são divididas em dois tipos: "mansas" e "bravas", conforme o nível de toxidez causado pelo ácido cianídrico (HCN) existente em suas raízes. As "mansas" são utilizadas para a alimentação humana "in natura" e suas características para uso na culinária e resistência a pragas e doenças devem ser levadas em consideração. As mandiocas "bravas" têm alta concentração de HCN, em suas raízes, e são destinadas principalmente à indústria, para a fabricação de farinhas e féculas, para alimentação humana. Além de seus subprodutos utilizados nas indústrias de alimentos embutidos, embalagens, colas, alimentação, têxtil e outras. Alguns exemplos de variedades de mandioca: Bahiana, Guaxupé, Cacau (amarela), IAC Jaçanã, IAC Mantiqueira e outras. Uma das preferidas para o consumo em mesa é a mandioca Cacau, devido à coloração, ao sabor e à consistência ao ser cozida.

De acordo com seu ciclo de produção, a mandioca pode ser dividida em precoce, média e tardia.

Condições de cultivo

A mandioca pode ser amplamente cultivada, em termos de solos e clima. A amplitude térmica ideal varia de 10 a 40°C. Ela só não suporta geadas. Os tipos de solos podem ser bem variados, até solos levemente ácidos. Devem ser feitas correções com calcário, em caso de acidez mais alta, e adubação de acordo com a análise de solo. Da mesma forma, devem ser feitas a adubação de plantio e de cobertura que ocorrerão entre o 40 a 60 dias do início da cultura. O preparo do solo deve ser feito de maneira mínima para que a planta tenha um bom desenvolvimento radicular. Para o plantio, são feitos sulcos onde se depositam as "manivas". A época de plantio geralmente é no início do período chuvoso, no Centro-Sul, no mês de outubro, pois essa raiz necessita de 1000 a 1500 mm de água para completar seu ciclo.

Manivas e plantio

As ramas da mandioca darão origem às manivas que serão plantadas no campo. Devem ser selecionadas ramas de plantas com características de alta produção e sanidade. Estas devem estar maduras, entre 8 a 12 meses de idade. As ramas são cortadas em manivas que terão em torno de 20 cm, de 5 a 7 gemas, e retiradas dos terços médio e inferior das ramas. Geralmente, 5 m³ de ramas rendem em torno de 1 ha de plantio.

Como já citado, são feitos sulcos de plantio onde são depositadas as manivas na horizontal. Em caso de solos muito argilosos, são feitos camaleões, onde são plantadas as mudas de mandioca, além do plantio em covas. Os espaçamentos mais comuns, utilizados na cultura, estão entre 1,00 a 1,20 m, entre fileiras, para 0,5 a 0,8 m entre plantas.

Tratos culturais

É preciso manter a cultura "no limpo" nos primeiros 100 dias de cultivo da mandioca. O mais comum nas pequenas propriedades é fazer a capina com enxada. Em cultivos maiores, podem ser feitas aplicações de herbicidas, com a devida orientação do engenheiro agrônomo, além do receituário agronômico.

A cultura da mandioca, apesar de ser bem rústica, é susceptível a algumas pragas e doenças, que devem ser prevenidas e diagnosticadas em caso de ataque,para o devido tratamento. A praga mais comum é o mandarová, já a doença  é a bacteriose.

Em época muito seca, durante o ciclo, deve-se proceder à irrigação como medida para não faltar água por período demasiadamente longo.

Colheita

colheita da cultura da mandioca se faz com a idade de 10 a 20 meses. Em plantios comerciais, deve-se cultivar plantas com ciclos diferentes, para aumentar o tempo de colheita, ou quando do seu início, ser contínua. Após a colheita da mandioca, as raízes devem ser comercializadas e consumidas, no máximo, de 48 a 72 horas, devido a transformações químicas, que causam depreciação de qualidade.

Ao redor dos séculos,  cultura da mandioca vem mostrando ser uma importante fonte de alimentação e tradição para a confecção e o acompanhamento dos mais variados pratos. A sua utilização na alimentação animal é alta, em torno de 50%  da produção, e sua utilização na indústria é fundamental em variados setores.

Fonte: https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultura-da-mandioca-aprenda-sobre-sua-importancia-e-como-cultiva-la

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Ônibus da Progresso é destruído pelo fogo em Tabira


Na madrugada de hoje um ônibus da Progresso que faz a linha entre Tabira e Recife foi totalmente destruído pelo fogo. Não se sabe o que causou o início do incêndio. O ônibus estava estacionado no Terminal Rodoviário da cidade. Os bombeiros foram acionados, mas ao chegarem não havia mais o que fazer, do ônibus só restava a carcaça.
As primeiras noticias enviadas pelos ouvintes ao Programa Rádio Vivo da Super Pajeú dão conta de que ninguém ficou ferido. Veja fotos que mostram como o ônibus ficou destruído:

IPA desenvolve biolarvicida para controle biológico de praga do milho verde

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) trabalha no desenvolvimento de um biolarvicida a fim de realizar o controle biológico da praga que assola o milho verde, como alternativa à utilização de produtos químicos.  O milho é uma das principais culturas agrícolas do estado, sendo utilizada tanto na ração animal quanto para alimentação humana.
“A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é uma praga que atinge essa espécie vegetal, e tem sido relatada como resistente aos inseticidas químicos, biológicos e aos cultivares transgênicos. Com isso, a necessidade de novas formulações de biolarvicida é cada vez mais crescente”, explica o supervisor de Recursos Naturais do IPA, Josimar Gurgel, que também coordena a pesquisa.
Segundo ele, a ideia é produção de biolarvicida a partir de Bacillus thuringiensis (Bt) em biorreator, para o controle biológico da Spodoptera frugiperda no cultivo de milho verde. Espera-se como resultado a implementação da produção de biolarvicida à base de Bacillus thuringiensis em larga escala, no Laboratório de Biotecnologia do IPA, visando a aplicação no cultivo em campo do milho verde em uma Estação Experimental.
Entre as vantagens da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) está a ausência de efeitos negativos à sanidade do meio ambiente, a especificidade contra as espécies alvo e o menor custo e tempo para produção de novos inseticidas. “Por outro lado, o principal desafio é garantir sua estabilidade frente à fatores ambientais. Para isso, técnicas de encapsulamento do biolarvicida podem otimizar o desempenho e proteger a atividade biológica do mesmo”, explica ele.
Com o desenvolvimento do biolarvicida por processos inovadores, espera-se a proteção da propriedade intelectual,impulsionando a área de controle biológico por Bacillus, no IPA, e uso para culturas regionais importantes. “A médio prazo, o desenvolvimento destas tecnologias locais permitirá aos agricultores familiares a diminuição do uso de inseticidas químicos, visando aumento da produtividade, auxiliando desta forma o desenvolvimento da agricultura do estado de Pernambuco e da região Nordeste”, conclui Gurgel.

Além disso, o desenvolvimento de processos biotecnológicos para a produção desses biocontroladores para uso na agricultura familiar tem sido importante no combate às pragas das culturas regionais, que podem minimizar a importação e uso de inseticidas químicos, trazer resultados mais eficazes, econômicos e seguros para quem os utilizam.

Iterpe irá ampliar ações de Regularização Fundiária em Afogados e mais 11 municípios do Pajeú

O Instituto de Terra e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe) realizou reunião no município de Tuparetama, para assinatura da ordem de serviço do trabalho de georreferenciamento de uma área total com mais de 34 mil hectares, que englobam quatro municípios do Sertão do Pajeú.
As famílias rurais de Afogados da Ingazeira, Solidão, Santa Terezinha e Tuparetama serão beneficiadas nessa primeira etapa das ações do convênio, firmado entre o Instituto e a União na ordem de R$ 3,5 milhões. Estará contemplada a ampliação das ações de Regularização Fundiária em 31 municípios de Pernambuco, dentre eles 12 municípios da região do Pajeú e 19 localizados no Agreste Meridional.
A ordem de serviço representa o início do trabalho da empresa Geosolos Consultoria e Serviços , empresa licitada para executar a medição das terras no Sertão do Pajeú. O georreferenciamento é uma das etapas do processo de desenvolvimento regional e reordenamento agrário no Estado através das ações de acesso a terra, que visam à legalização das posses nos municípios considerados prioritários do ponto do vista fundiário.
O evento realizado no Centro Cultural de Tuparetama reuniu a equipe da sede e Unidade Regional do Iterpe em Afogados da Ingazeira, Sávio Torres, prefeito de Tuparetama; Josicleide Pereira de Lima, presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do município (CDRS), Maria Eliane dos Santos Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Sintraf), representantes da empresa Geosolos e associações comunitárias rurais da região.